Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

A Rua Fala

O entorno da Praça Condessa Paulo de Frontin, especialmente o baixio do viaduto Paulo de Frontin, no Rio Comprido, vem sendo palco de uma série de intervenções promovidas pelo Coletivo Baixo Rio. Dentro desse contexto, surgiu a ideia da parceria entre o Coletivo, a FAU/UFRJ e o PROURB (através dos Laboratórios LABMOB e LabIT) para promover a ativação da região. Duas disciplinas participaram da ação: a Oficina de Projeto 1, do Mestrado Profissional em Arquitetura Paisagística (PROURB) e o Ateliê Integrado 2 (FAU/UFRJ). Ambas as disciplinas trabalharam a totalidade da área do Rio Comprido, propondo soluções urbanísticas e paisagísticas para a região. Após o desenvolvimento das propostas, partiu-se para a ação direta no local. Assim, os estudantes do Mestrado Profissional idealizaram a intervenção A Rua Fala, que consiste na ativação do largo sob o viaduto e no fechamento para veículos da rua adjacente à praça. Sobre esse suporte, os estudantes criaram áreas de estar, uma estrutura expositiva para apresentar os trabalhos de todos os grupos participantes, e uma pintura de piso, com estêncil, formando um grande caça-palavras, contendo algumas palavras-chave da intervenção. A ação funcionou como uma expansão das atividades que aconteciam na praça, ampliando o espaço público e mostrando novas possibilidades para esse espaço.

Para mais informações:

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Ações Táticas
Ações Táticas

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Disciplinas de graduação e pós-graduação da FAU/UFRJ e Projeto Baixo Rio

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

6
Hora(s)

TURNO

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.