Táticas cidadãs para ativação de áreas subutilizadas: o caso das hortas comunitárias do Rio de Janeiro
Publicação: Revista arq.urb
Autor: Adriana Sansão Fontes, Fernando Espósito Galarce, Letícia Martins, Thaís Faria e Victor Motta
Iniciativas comunitárias para transformação de espaços cotidianos “de baixo para cima” têm sido
cada dia mais frequentes nas grandes cidades, respondendo, de maneira proativa, à incapacidade
dos governos de lidar com os desafios urbanos urgentes, por meio do planejamento urbano
tradicional. Dialogando com a temática do urbanismo insurgente e dos ativismos urbanos, este
artigo discute as táticas cidadãs para ativação de áreas subutilizadas, apresentando, como casos
referenciais, as hortas comunitárias do Rio de Janeiro. Partimos de uma discussão sobre o urbanismo
tático como abordagem para conversão de áreas subutilizadas em comuns urbanos, para, em
seguida, proceder à análise dos casos das hortas Parque Sitiê (Vidigal) e General Glicério (Laranjeiras),
iniciativas comunitárias de apropriação e transformação de espaços subutilizados em comuns
urbanos, que trouxeram benefícios sociais, econômicos, urbanísticos e ambientais a essas
localidades. Procuramos questionar de que forma essas ações podem ser multiplicadas, e qual seria
o papel do poder público nesse processo.
Link: https://www.usjt.br/arq.urb/numero-23/9-adriana-sansao.pdf
Voltar