Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

A Rua é um Espetáculo

A ação A Rua é um Espetáculo foi realizada em 2011 pelo coletivo Opavivará como parte do projeto “Junto: Práticas de Proximidade”, foi contemplado pelo edital Funarte de ocupação do teatro Glauce Rocha. A ação, definida pelo coletivo como antiação, consiste na dualidade da relação espetáculo x espectador. Com o uso de cadeiras de praia nas calçadas de alguns pontos do Centro do Rio, o espectador observa o público que é o espetáculo, e o público, por sua vez, também se torna o espectador do espectador, fortalecendo, assim, uma dinâmica urbana do ver e ser visto.

Para mais informações:

Compartilhe
Arte Pública
Intervenções de Arte Pública

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Projeto “Junto: Práticas de Proximidade”

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

2
Dia(s)

TURNO

Tarde, Noite

DATA

25/10/2011
26/10/2011

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.