Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Lâmina + Histórias Oblíquas

A intervenção realizada na antiga Estamparia Metalúrgica Victoria, na verdade, são duas. A primeira, Lâmina, de Luísa Nóbrega, é um experimento de separação da cabeça do corpo através da ‘guilhotina’, não de forma física, mas sensitiva, para aguçar uma percepção diferente do espaço e do próprio corpo. Já a segunda, Histórias Oblíquas, do artista Daniel de Paula, têm intenção de refletir sobre o uso do galpão que atualmente está abandonado e serve de estacionamento, em contraponto ao seu vizinho, a CADEG, que tem a mesma proporção e tamanho, mas a rotatividade e fluxos são completamente distintos. Ele também aborda a questão das transformações no Rio de Janeiro, a partir da imagem da palmeira imperial (objeto antigo) atravessada em uma caçamba de picape (objeto moderno), da mesma forma que a cidade de hoje está ‘escorada’ em seu passado histórico.

Para mais informações:

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Arte Pública
Intervenções de Arte Pública

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Projeto Permanências e Destruições

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

2
Dia(s)

TURNO

Manhã, Tarde, Noite

DATA

De 24/01/2015
a 25/01/2015

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.