Em 2008 o artista carioca Marcos Chaves propôs uma intervenção artística poética no Campo de Santana. A obra consistiu na colocação de raízes de plantas penduradas no galho de uma grande árvore, próxima a uma passagem muito utilizada do Campo. A partir dessa ação sutil, o artista pôde filmar a reação dos transeuntes, notando que, com essa simples provocação, o usuário sente a necessidade de tatear aquelas raízes, se apropriando do espaço e se entregando ao elemento vegetal, percebendo como seu o ambiente pelo qual está atravessando.