Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Pavilhão Tornado

O pavilhão, inaugurado no Parque Tecnológico da UFRJ, foi desenvolvido através da disciplina eletiva “Arquiteturas (in)Úteis: Intervenção Temporária, Geração e Fabricação Digital”, uma parceria entre a FAU/UFRJ e a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, com o apoio do Parque Tecnológico. A disciplina foi uma ação conjunta de dois laboratórios do PROURB-FAU/UFRJ: Laboratório de Intervenções Temporárias e Urbanismo Tático (LabIT) e Laboratório de Modelos e Fabricação Digital (LAMO 3D), coordenada pelos professores Adriana Sansão, Andrés Passaro e Gonçalo Castro Henriques. Os estudantes deviam articular os temas intervenções temporárias e superfícies regradas, visando à construção de um lugar de permanência no Parque. A proposta escolhida para a construção desenvolveu um pavilhão para os funcionários do Parque Tecnológico e visitantes, utilizando o espaço livre abundante e subutilizado do local. Como resposta às características específicas do espaço, a estrutura ocupa uma localização convidativa; o ponto do terreno mais próximo à entrada do Parque e conectado visualmente às suas áreas de maior atividade, oferecendo locais para sentar e interagir. A intervenção, em conjunto com mais 15 outras obras, faz parte da exposição da Galeria Curto Circuito, que tem como objetivo transformar o espaço do Parque em um local de experimentação da arte, aliando inovação e tecnologia.

 

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Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.