O pavilhão, inaugurado no Parque Tecnológico da UFRJ, foi desenvolvido através da disciplina eletiva “Arquiteturas (in)Úteis: Intervenção Temporária, Geração e Fabricação Digital”, uma parceria entre a FAU/UFRJ e a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, com o apoio do Parque Tecnológico. A disciplina foi uma ação conjunta de dois laboratórios do PROURB-FAU/UFRJ: Laboratório de Intervenções Temporárias e Urbanismo Tático (LabIT) e Laboratório de Modelos e Fabricação Digital (LAMO 3D), coordenada pelos professores Adriana Sansão, Andrés Passaro e Gonçalo Castro Henriques. Os estudantes deviam articular os temas intervenções temporárias e superfícies regradas, visando à construção de um lugar de permanência no Parque. A proposta escolhida para a construção desenvolveu um pavilhão para os funcionários do Parque Tecnológico e visitantes, utilizando o espaço livre abundante e subutilizado do local. Como resposta às características específicas do espaço, a estrutura ocupa uma localização convidativa; o ponto do terreno mais próximo à entrada do Parque e conectado visualmente às suas áreas de maior atividade, oferecendo locais para sentar e interagir. A intervenção, em conjunto com mais 15 outras obras, faz parte da exposição da Galeria Curto Circuito, que tem como objetivo transformar o espaço do Parque em um local de experimentação da arte, aliando inovação e tecnologia.