Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Maré Skatepark

Através da expressiva pluralidade do Conjunto de Favelas da Maré, o Coletivo Skate Maré promove o esporte através de aulas na quadra do Pontilhão desde 2015 — espaço com diversas atividades culturais, embaixo do viaduto da Linha Amarela, entre o Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro e Vila do Pinheiro. Buscando alcançar mais jovens e acompanhar a demanda pelo esporte na comunidade, o coletivo se uniu a voluntários como o Rio Ramp Design, um dos principais estúdios de criação de skateparks, e Make Life Skate Life, especialista em projetos de skate social em todo o mundo, para construir o “Maré Skatepark”, um parque de skate de padrão internacional onde crianças e jovens de diferentes comunidades da Maré poderão se reunir com segurança durante todo o ano. Uma parceria entre o artista francês JR e The Skateroom ajudou com o financiamento inicial e foi complementado através de vaquinhas e doações pela internet. Inaugurado em 11 de Agosto de 2019, no espaço ocorrem aulas, eventos, batalhas de rima, campeonatos de skate e mutirão de grafite, promovidos pelo Coletivo Skate Maré. Alinhando o skateboard com a cultura hip hop, que transpassa a arte, os sujeitos e as identidades, é uma forma de mostrar que a favela existe e que os moradores ressignificam a todo momento seu cotidiano, práticas como essa ajudam na integração da favela e cidade.

Para mais informações:

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Apropriações Espontâneas
Apropriações Espontâneas

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Incentivo à prática esportiva em comunidades como parte do Projeto Maré Skatepark

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

21
Dia(s)

TURNO

Manhã, Tarde

DATA

Variáveis

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.