Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Meeting of Favela

O MOF, Meeting of Favela, é um movimento que nasceu do sonho coletivo de quatro grafiteiros da velha guarda carioca – Carlos Bobi, André KajaMan, Marcio Bunys e Wesley Combone, em contrapartida ao Meeting of Styles (MOS), um encontro internacional de grafite aberto apenas a convidados, que aconteceu no Rio em 2006. No MOF, qualquer um pode chegar, visto que em 2013 mais de 1000 artistas estiveram presentes, incluindo grafiteiros de outros estados e países como Alemanha, Holanda, México e Chile. O local que acolhe o evento desde a primeira edição é a Vila Operária, em Duque de Caxias,com o propósito de levantar a bandeira da arte em um lugar onde a cultura é descuidada. Além de promover a integração dos moradores, que interagem com os artistas, o MOF movimenta o bairro durante todo o dia com diversas atividades culturais, musicais, além de intervenções teatrais e circenses.

Para mais informações:

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Arte Pública
Intervenções de Arte Pública

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Encontro internacional de Grafite Meeting of Styles (MOS) de 2006

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

1
Dia(s)

TURNO

Manhã, Tarde, Noite

DATA

novembro

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.