O marco teórico que sustenta o estudo demonstra claras evidências sobre crescimento dos coletivos feministas como força política e movimento que invoca um planejamento com perspectiva de gênero. Essa conjuntura de grandes expectativas por transformação social nas cidades se vê atravessada por uma realidade desigual de direitos, bem-estar e benefícios, em que o acesso aos bens urbanos afeta de forma significativa às mulheres. A pergunta que tem guiado a investigação se volta a atuação dos coletivos feministas nas cidades: como esse movimento de atuação dos coletivos feministas poderia apontar para integração ou criação de políticas públicas urbanas com perspectiva de gênero? O surgimento de novas experiências de resistências multiplicadoras pretende questionar os modelos de planejamento impostos e ampliar a reflexão sobre futuros urbanos alternativos na contemporaneidade. Como resultado do trabalho, apresentamos exemplos de atuações de coletivos feministas.
Palavras-Chave: Coletivos urbanos, Urbanismo feminista, Política pública