Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

#becomaravilha

No sábado dia 7/11/15 o Laboratório de Intervenções Temporárias (LabIT) realizou a intervenção#becomaravilha, com estudantes da FAU/UFRJ, EBA/UFRJ, PUC-Rio e Escola Padre Dr. Francisco da Motta (Morro da Conceição), sob orientação das Professoras Adriana Sansão, Aline Couri e Joy Till. A iniciativa foi o resultado da I Oficina de Intervenção Temporária, realizada pelo LabIT em parceria com a Escola, no Morro da Conceição. A oficina teve como proposta o questionamento sobre a cidade e sobre o papel do cidadão nas suas transformações, e a intervenção foi uma proposta de apropriação e ativação da Travessa do Liceu, localizada próximo à Praça Mauá, entre o Edifício A Noite e o Morro da Conceição. Este “beco” é um espaço público que ficou esquecido após a revitalização recente da praça, dentro do contexto da Cidade Olímpica. A intervenção trouxe para o local uma grande área de lazer aberta ao público, definida por uma cobertura-túnel que propôs a conexão da Praça Mauá com a subida do Morro. O letreiro #beco provocou um diálogo irônico com o letreiro da #CidadeOlímpica, convidando os passantes a conhecerem esse local oculto e pouco apropriado do centro. Três pórticos localizados em pontos estratégicos propuseram alguns enquadramentos da paisagem, chamando a atenção para problemas e potencialidades da região e do projeto implantado. Por fim, a intervenção ofereceu um pequeno espaço para shows e algumas áreas de estar, comércio e permanência para os moradores e usuários da zona portuária, além de algumas performances em vários pontos da região.

Para mais informações:

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Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.