Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Baixo Chile

O “Baixo Chile” foi uma ação tática de um dia envolvendo alunos e professores da FAU UFRJ. O objetivo principal foi transformar a Av. Chile, uma avenida com ênfase rodoviária, em um espaço com foco nas pessoas e na mobilidade ativa por meio de ações de urbanismo tático, além de promover mudanças positivas em nossa comunidade, incentivando a conscientização urbana, ambiental, o direito à cidade e a valorização do aprendizado prático.

A ação é uma parceria entre a FAU UFRJ – disciplina de Ateliê Avançado Projeto da Rua 2023, 2030, 2050 – e o Escritório de Planejamento da Secretaria de Fazenda da Prefeitura do Rio de Janeiro, no âmbito do projeto do Distrito de Baixa Emissão e da pesquisa realizada no PROURB “Urbanismo Tático como micropolítica de adaptação de espaços públicos”.

A proposta ativou o primeiro baixio da Av. Chile, propondo uma extensão de calçada e ciclovia sobre uma faixa de rolamento, áreas de estar, processo participativo para consultar sobre as demandas para a rua, doação de mudas e de livros, além de uma exposição sobre os projetos realizados na disciplina. A ciclovia foi imediatamente utilizada pelos ciclistas da região, e houve engajamento de dezenas de passantes, que responderam a perguntas e receberam doações. A ação também contou com o apoio da CET-Rio e da Comlurb na operação de trânsito e limpeza do espaço.

Para mais informações:

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Ações Táticas
Ações Táticas

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Disciplina Ateliê Avançado da FAU-UFRJ. Distrito de Baixa Emissão PCRJ.

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

1
Dia(s)

TURNO

Manhã, Tarde

DATA

05/12/2023

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.