Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Banca do André

A Banca do André é uma banca de jornal e conveniência localizada na Cinelândia, entre a Biblioteca Nacional e a Justiça Federal. Em maio de 2016, devido ao protesto de Caetano Veloso contra o fim do Ministério da Cultura, que reuniu uma multidão, André viu a comemoração de seu aniversário – e a festa em sua banca – se tornar um ponto de encontro.

Festas corriqueiras têm acontecido no espaço desde então. Nos últimos meses, a banca trouxe os eventos “Jazz na Cinelândia” e “Choro na banca” nas quintas e sextas-feiras, além de muitos outros atrativos que tem passado pela Rua Pedro Lessa, como o Samba que Elas Querem, e festas como da Companhia Volante, Freeda Baile, Xêpa, com Dj’s Anette Carla, Marara Kelly e Myra Mara, trazendo sons do Norte e Nordeste. Em julho de 2019, próximo ao mês da Visibilidade Lésbica, a Banca do André também recebeu o evento Slam das Minas, um sarau de poesia.

Sempre com um discurso positivo, em um dos tuítes de @BancadoAndre ele comenta como fazer evento de rua é gratificante, mas também muito trabalhoso, envolvendo vários riscos e inúmeras responsabilidades. A subversão que André gere, quando disponibiliza seu som, se tornou a possibilidade de mediação entre as pessoas e as festas, eventos e rua. Traz amabilidade à rua Pedro Lessa, e potencializa a rua como lugar de encontro entre pessoas, o que se expande pela Cinelândia e pelo Centro. Como André cita “O mundo está uma doideira. Precisamos propagar o que é bom”.

Para mais informações:

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Apropriações Espontâneas
Apropriações Espontâneas

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

aniversário do André

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

Hora(s)

TURNO

Noite

DATA

Variáveis

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.