Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Rio+Pedestre

A ação realizada pelo ITDP e pela Prefeitura do Rio de Janeiro, com a participação do LabIT-PROURB, foi a primeira intervenção de urbanismo tático de grandes proporções feita na cidade do Rio de Janeiro. O principal objetivo é aumentar a segurança do pedestre e reduzir a velocidade dos carros. Realizada no cruzamento da Rua São Francisco Xavier com a Rua Heitor Beltrão, uma região de muita circulação de pedestres e alto índice de atropelamentos, a intervenção consistiu no redesenho dos limites entre as áreas de fluxo de veículos e as áreas de pedestres, removendo superfícies de estacionamento e eliminando áreas residuais de circulação de veículos. Para delimitar as novas áreas de pedestres foram utilizados vasos de plantas, cones e pinturas no asfalto com tinta lavável, feita de corante, cal e água. Durante o período da intervenção foram realizadas diversas apresentações, intervenções e manifestações artísticas nos novos espaços, como apresentações de dança e um muro de desejos na grade da Igreja, onde os transeuntes puderam interagir e manifestar seus interesses em relação aos novos espaços públicos. A ação gerou uma reflexão sobre como a cidade pode ser mais caminhável.

Para mais informações:

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Ações Táticas
Ações Táticas

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Alto índice de acidentes e de insegurança para os pedestres.

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

2
Dia(s)

TURNO

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.