O MAR (Museu de Arte do Rio), a partir da exposição “Quem não luta tá morto! Arte, Democracia e Utopia”, convidou o Estúdio Chão para a criação de uma arena para a programação pública de rodas e debates. Assim se deu a intervenção TransBorda, composta por elementos que atravessam os muros do museu e geram o debate sobre os espaços da cidade, cada vez mais controlados em razão da violência existente nos centros urbanos. Esses elementos foram idealizados a partir de uma visão infantil sobre o que um muro pode significar para uma criança. Assim, alguns dos objetos são pensados como brinquedos infantis, como escorregas, escaladores e uma arquibancada, elementos que atravessam os muros do museu criando diferentes formas de interagir com o espaço dos pilotis do edifício. A ideia principal é que esses elementos possam gerar outras visões de espaços públicos no imaginário dos visitantes do museu, criando novas formas de ocupação desses espaços e questionando se os muros são mesmo a melhor forma de garantir a segurança.