Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Horta Sitiê

O Parque Sitiê é uma horta comunitária que recuperou um espaço degradado da favela do Vidigal por meio do cultivo de hortaliças, criando uma nova área de lazer para a comunidade. A ação surgiu motivada pela existência de uma extensa área degradada pelo acúmulo de lixo e entulho na encosta do morro. Nesse contexto de insalubridade do lugar, o músico Mauro Quintanilha, nascido e criado no Vidigal e morador das cercanias, preocupado com a saúde e bem estar da sua família e dos moradores vizinhos, iniciou um processo de remoção de entulhos e do lixo, como uma tentativa de recuperação do lugar. Entre 2009 e 2011, os agentes perceberam que, ao fazer do sítio uma área produtiva por meio do cultivo de hortaliças, evitariam a ocupação inadequada e o despejo de lixo, além de recuperarem a terra. O êxito na produção da horta fortaleceu o envolvimento do parque com a comunidade a partir da distribuição de metade da produção para as creches locais e da venda da outra metade, garantindo a subsistência da ação.

Para mais informações:

Compartilhe
Ações Táticas
Ações Táticas

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Existência de um sítio degradado pela presença de entulho e lixo.

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

TURNO

Manhã, Tarde, Noite

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.