Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Skateboarding na Praça XV

O skateboarding de rua no Rio de Janeiro começou a se popularizar nos anos 90, tomando conta de todos os elementos construídos do espaço público e revelando uma forma original de se “usar” a cidade. No Rio, a Praça XV pode ser considerada atualmente o lugar mais atraente para os praticantes do skateboarding. A reforma realizada na década de 1990 tornou o espaço irresistível aos skatistas, fazendo com que logo se convertesse em um ponto de encontro de jovens de várias procedências da área metropolitana e mesmo do país, fama que vem crescendo e também atraindo estrangeiros de passagem pelo Rio. Embora os skaters da Praça XV não tenham ainda um público espectador como ocorre em outras localidades, a atividade vem crescendo e virando “moda” na cidade, com reflexos no uso da praça.

Para mais informações:

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Apropriações Espontâneas
Apropriações Espontâneas

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Crescimento da prática no Rio,Reforma da praça

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

TURNO

Manhã, Tarde, Noite

DATA

sexta-feira
sábado
domingo

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.