Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Viaduto Laranjeiras

Viaduto Laranjeiras é um movimento de apropriação espontânea e ocupação cultural do espaço público. Uma área residual, formada pelo cruzamento do Viaduto Engenheiro de Noronha com a Rua das Laranjeiras, chamou a atenção de dois jovens moradores do bairro que começaram a organizar diversas intervenções urbanas no local, promovendo e estimulando a sua ativação.

O músico Gabriel Ruiz e o produtor cultural Marcos Quental são os idealizadores do projeto. Desde 2016 eles vem promovendo, junto à população local, eventos culturais no baixio do viaduto, como rodas de samba, conversas, leitura de poesias, oficinas, cinema, shows, minirampas de skate para uso coletivo etc. Os eventos acontecem em dias esporádicos e são sempre definidos em conjunto a partir do diálogo e da participação da comunidade do bairro.

Além disso, recentemente também foi criado no local o Viaduto da Gentileza. Inspirados pelo Muro da Gentileza, intervenção realizada no mesmo bairro no muro do Colégio São Vicente de Paulo, os jovens instalaram dois varais, uma área de exposição e uma mensagem que diz: “ Se precisar, pegue. Se quiser, deixe”. A proposta é um microespaço sob o viaduto onde você pode depositar itens que não usa ou não quer mais, e que podem vir a ser úteis para outra pessoa que passa por ali. Roupas, sapatos, livros, Cds, DVDs, poesias e quaisquer materiais artísticos são bem vindos à doação e troca.

Para mais informações:

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Apropriações Espontâneas
Apropriações Espontâneas

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Área potencial abandonada

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

TURNO

Tarde, Noite

DATA

Variáveis

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.