Intervenções Temporárias no Rio de Janeiro

Ghetto Run Crew

Ghetto Run Crew é um grupo que surgiu originalmente como Ghetto Running Girls, na zona norte do Rio de Janeiro em 2013. A ideia inicial era criar um lugar onde meninas da zona norte pudessem se conscientizar, através da ocupação das ruas do subúrbio com corridas, de que eram uma influência real, e que juntando histórias, projetos e experiências poderiam fazer mais gente entender esse processo de conscientização social. Devido ao interesse de mais pessoas, mais subculturas e mais gêneros em participar, o nome Ghetto Run Crew foi adotado para englobar toda essa diversidade. A Crew promove a ocupação, a troca de experiências, a inter-relação de subculturas e a preservação de valores, com amor ao esporte, ao próximo e ao local em que se vive. Defendem que o ato de correr é o meio mais rápido de identificar possibilidades de mudança, para melhor, não só das pessoas, mas também do espaço urbano e do meio em que se inserem.

Para mais informações:

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Apropriações Espontâneas
Apropriações Espontâneas

LOCAL

BAIRRO

ANO

CONTEXTO

Falta de encontro e de troca de experiências entre jovens na região da zona norte do Rio de Janeiro que promovam mudanças locais.

ATORES

ESPACIALIZAÇÃO

SUPORTE

FREQUÊNCIA

TURNO

Tarde, Noite

Diagramas Axonométricos

Diagramas Axonométricos

Cada intervenção cadastrada possui em sua galeria um diagrama axonométrico ilustrando a composição de suas oito características formativas (pequena, transitória, particular, subversiva, interativa, ativa, participativa, relacional). No diagrama, cada característica conta com três níveis de intensidade, que aumentam do centro para as bordas, representando “pouco”, “médio” e “muito” relativo a cada característica. Cada intervenção pode ser lida, portanto, através da imagem resumo de tais características.

Em cada extremidade da figura geométrica consta a característica formativa da intervenção.

Pequena

O termo se relaciona diretamente ao tamanho da intervenção. Quanto menor a intervenção, mais externo será o ponto no diagrama.

Transitória

O termo se relaciona ao tempo de duração da intervenção. Quanto mais externo o ponto, mais transitória a intervenção, ou seja, menos tempo duração ela terá.

Particular

O termo se relaciona com o quão particular ao contexto é a intervenção. Quanto mais externo for o ponto, mais específica ao contexto será a intervenção.

Subversiva

O termo se relaciona à adequação da intervenção ao local onde é executada. Quanto mais inusitado o local em relação ao que é proposto na intervenção, mais subversiva ela será. Quanto mais subversiva, mais externo será o ponto no diagrama.

Interativa

O termo se relaciona à interatividade que uma intervenção tem com o público. Quanto mais interativa for a ação, mais externo será o ponto no diagrama.

Ativa

O termo se relaciona à ativação do espaço, resultante da realização de uma intervenção. Quanto mais a intervenção ativar o espaço, retirando-o de uma condição de passividade, mais externo será o ponto no diagrama.

Participativa

O termo se relaciona à participação de diferentes níveis de entidades na idealização e realização da intervenção. Quanto mais atores estiverem engajados na intervenção, mais participativa ela será, sendo mais externo o ponto no diagrama.

Relacional

O termo leva em consideração o quanto a intervenção coloca as pessoas em relação. Quanto mais relacional a intervenção, ou seja, quanto mais ela proponha a interação entre diferentes pessoas, mais externo será o ponto no diagrama.